Quando não tem jeito é preciso identificar qual a melhor opção de empréstimo para o seu caso
No mês de março, o Banco Central constatou que este foi o terceiro mês consecutivo em que a poupança apresenta um volume de saques maior do que o volume de depósitos. Com isso, se concretizou a maior retirada de recursos da poupança no trimestre desde 2016, totalizando um saldo negativo de R$ 3,524 bilhões.
Apenas em fevereiro, o BC afirma que a saída líquida foi de R$ 5,832 bilhões, seguida por R$ 5,83 bilhões em março.
Em suma, significa que muitas famílias estão precisando utilizar suas finanças pessoais, diante da crise econômica que se alastra no país.
Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor
De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), feita pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A conclusão foi que o percentual de famílias endividadas em março atingiu 67,3%, o segundo maior patamar dos últimos 11 anos.
Qual a melhor opção de empréstimo para o seu caso?
Num momento de crise econômica deve ser evitada uma tomada de crédito. Entretanto, quando não há jeito, é recomendável identificar qual a melhor opção de empréstimo.
Segue abaixo quatro dicas de como proceder neste caso.
1 – Taxas de juros
Saber entender a taxas de juros é fundamental. Para isso, o site do Banco Central publica mensalmente dados osbre as taxas médias praticadas pelas instituições financeiras.
Ao entrar no portal do BC, compare as taxas entre as instituições e identifuque a que melhor atende sua situação.
2 – Conheça seus direitos
Se você encontrar uma instituição com juros menores, mas tomou empréstimo antes em outro lugar, você tem o direito de transferir gratuitamente suas dívidas de um banco para o outro.
Na prática, se você tem um empréstimo imobiliário em uma instiutição com taxas de 8% ao ano, e encontra um banco que aprova o mesmo crédito a uma taxa de juros de 5% ao ano, você pode solitar a portabilidade da sua dívida e economizar.
3 – Faça uma planilha de suas dívidas
Quando você organiza suas dívidas em uma planilha é possível fazer um diagnóstico completo de seus débitos. Portanto, antes de recorrer a novos empréstimos liste todas suas dívidas. Sem este estudo a soma de todos os débitos pode comprometer seu orcçamento, o que gera o famoso efeito nola de neve.
4 – Evite o cartão de crédito e cheque especial
Esses dois itens contam com as maiores taxas de juros do mercado. Portanto, eles são créditos que devem ser usados com muito cuidado, só em último caso mesmo. Pesquise suas opções e procure segurar todos os gastos opcionais.
Apesar do momento pandêmico, não deixe as dívidas tirarem seu sono. Neste caso, é importante buscar informações para não cometer erros que custem mais caro ainda.
*Foto: Divulgação