Fintechs promovem renda fixa de mais de 300% do CDI

fintechs promovem renda fixa de mais de 300% do cdi

Já não é novidade no mercado financeiro que as fintechs vieram para ficar e com isso elas têm oferecido benefícios bastante atrativos. É o caso da modalidade peer-to-peer lending, que é uma forma da pessoa investir em renda fixa com um retorno de mais de 300% do CDI. Isso corresponde a três vezes mais o retorno do Tesouro Selic, que não está disponível em bancos tradicionais e corretoras.

Neste artigo abordaremos passo a passo de como obter este generoso retorno financeiro.

Investimentir nas fintechs

Existem no mercado boas alternativas de investimento junto as corretoras, que não cobram nada de taxa no Tesouro Direto e até mesmo em ações. Além disso, há o quesito praticidade, em que você pode abrir uma conta pelo próprio celular e ainda ter acesso a diversos investimentos que não fazem parte dos serviços dos grandes bancos.

No entanto, essas corretoras não possuem títulos de renda fixa que dão retorno de mais de 300% do CDI.

Para conseguir este feito, o interessado precisará investir em uma fintech que oferece este tipo de serviço. É o caso da empresa MatchMoney, que entrou no mercado há mais ou menos um mês e é parceira do canal Econoweek no YouTube. Mas ela não é a única disponível no mercado, outras estão surgindo por aí.

No site da MatchMoney, é possível ver algumas opções de investimentos com prazos de resgate entre três e 36 meses e ainda com a possibilidade de receber tudo ao final do período acordado, ou receber suas parcelas de forma mensal. A diferença é que esta parcela recebida deixa de render juros, enquanto que se optar por receber tudo no final, tais parcelas permanecem rendendo. É como nos investimentos tradicionais: quanto mais tempo deixa o dinheiro aplicado, maior o juros de retorno que receberá.

Mas como rende três vezes mais que o Tesouro Selic?

Por dispor de uma estrutura mais enxuta que as demais instituições financeiras, as fintechs conseguem oferecer produtos mais vantajosos a seus clientes. E isso vale para investimentos que antes só aconteciam de modo institucional. Portanto, agora, qualquer um pode investir em títulos que antes estavam reservados apenas bancos e fundos.

Além disso, companhias interessadas em captar recursos, procuram estas fintechs, onde é permitido que a pessoa física invista emprestando dinheiro a outras empresas.

Já em relação aos fundos imobiliários, existe o CRIs (Certificado de Recebíveis Imobiliários) e dentro deles há investimentos semelhantes a esses oferecidas em algumas fintechs.

É preciso entender também que os investimentos tradicionais não são ruins. Ao contrário, são bons. Porém, agora também existe a chance de eliminar todos esses intermediários e obter um retorno muito mais vantajoso.

Segurança

É importante ressaltar que esta modalidade de investimento oferecida por algumas fintechs não são para todos os perfis de investidores. Para tal investimento, exige uma análise mais profunda do perfil e objetivos do interessado, além da própria fintech e das garantias que ela oferece.

Por exemplo, esta modalidade ainda não conta com a proteção do FGC (Fundo Garantidor de Crédito). No entanto, há alguns fatores sobre segurança que devem ser observados:

  • Pesquise as avaliações dessas fintechs na internet e a opinião de outras pessoas sobre a que escolheu;
  • É regulada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) ou pelo Banco Central? Dependendo da modalidade de investimentos, há um órgão regulador ou parceiro;
  • Existe qualquer garantia adicional?

Garantias das fintechs

Alguns dos investimentos tradicionais são cobertos pelo FGC. Já o Tesouro Direto, não, mas ele oferece a segurança de ter o governo por trás, que jamais deu um calote na história do Tesouro Direto.

Em relação às fintechs, em muitos casos, elas não oferecem muitas garantias e ainda tem o fator de serem novas demais para já possuírem uma confiança cega por parte dos clientes.

Mas em frente a tudo isso, a MatchMoney conseguiu encontrar uma solução interessante, sobre a oportunidade de toda companhia que quiser captar dinheiro por ela, terá que deixar um imóvel como garantia, por meio de alienação fiduciária. Na prática, isto significa que se a empresa tomadora de crédito ficar inadimplente, a fintech negocia este imóvel para permanecer pagando os rendimentos do cliente investidor.

Agora que você já possui algumas informações a respeito de como investir em fintechs, avalie se esta oportunidade é realmente para seu perfil. No caso, de quem ainda não possui uma reserva de dinheiro, o indicado não é investir nesta modalidade, por enquanto.

Fonte: portal Econoweek – UOL

*Foto: Divulgação