Serviço de streaming chega a 130 milhões de assinantes na pandemia do novo coronavírus, o que equivale a 31%, além de registro de alta de 22% na receita no primeiro trimestre de 2020
O serviço de streaming musical, Spotify superou estimativas e registrou no primeiro trimestre deste ano 130 milhões de assinantes, o que equivale a 31%. Com isso, a empresa teve alta de 22% na receita no mesmo período, com novos assinantes na pandemia do novo coronavírus, resistindo assim à desaceleração das vendas de anúncios da companhia.
Novos assinantes na pandemia
O Spotify foi fundado há mais de uma década e tem como principais concorrentes os serviços de streaming da Apple e Amazon. Sua receita vem da cobrança de assinaturas e também da exibição de anúncios para usuários gratuitos, conforme divulgação da própria empresa no dia 29 de abril:
“Temos a sorte de que, como empresa, somos capazes de operar com pouquíssimas perturbações e nossa esperança é que o fornecimento de música, informação e uma fuga para muitos possa proporcionar alegria e conforto.”
Vale reforçar que no quarto trimestre do ano passado, o Spotify registrou aumento de 29% em sua base de assinantes pagos. E tal desenvolvimento pode estar atrelado ao fato da organização apostar mais em promoções para disputar o mercado com seus principais rivais citados acima.
Segundo semestre
O serviço de streaming acredita que o número de assinantes cresça ainda mais durante o segundo semestre, um índice entre 133 e 138 milhões. Já analistas do mercado esperam 136,5 milhões de usuários, de acordo com dados da empresa Refinitiv, especializada em mercado financeiro.
Além disso, também foi prevista uma receita total na casa de 1,75 bilhão de euros a 1,95 bilhão, o que significa uma estimativa abaixo de 2,02 bilhões de euro, também segundo informações da Refinitiv.
Assinantes do primeiro trimestre
Entretanto, os assinantes pagos do primeiro trimestre aumentaram 31% em relação ao mesmo período de 2019. Os analistas esperavam 128,6 milhões de assinantes.
A receita subiu para 1,85 bilhão de euros no trimestre concluído em março, contra 1,51 bilhão de euros no ano passado. Analistas esperavam 1,86 bilhões de euros.
Tal prejuízo, segundo a própria empresa informou, é decorrente dos papéis dos acionistas com valor de 0,20 euro por ação, quando os analistas esperavam um prejuízo de 0,49 euro por ação.
Fonte: Revista EXAME
*Foto: Divulgação