Supéravit comercial brasileiro chegou a US$ 4,3 bilhões
Na última sexta-feira (1), foram divulgados dados da balança comercial. E o resultado foi o seguinte: a balança comercial nacional registrou superávit comercial brasileiro de US$ 4,3 bilhões em setembro. Sendo assim, houve uma queda de 15% na média diária sobre o mesmo mês de 2020. Além disso, o desempenho foi prejudicado pelo aumento mais forte na ponta das importações do que nas exportações. As informações são do Ministério da Economia.
Superávit comercial brasileiro
Por outro lado o superávit comercial brasileiro veio abaixo de US$ 4,5 bilhões, estimado em pesquisa da agência Reuters com economistas. Todavia, as importações saltaram 51,9% contra setembro do ano passado, a US$ 20 bilhões. As exportações tiveram um crescimento de 33,3%, a US$ 24,3 bilhões, sempre pela média diária.
Já em relação às importações, o destaque ficou com a compra de produtos da indústria de transformação, com aumento de 46,6% em setembro sobre um ano antes, a US$ 18 bilhões.
Outros aumentos
Em contrapartida, dentro do setor, o ministério destacou o aumento na compra de adubos ou fertilizantes químicos (+126,6%, avanço de US$ 47,84 milhões pela média diária) e de medicamentos e produtos farmacêuticos (+228,8%, alta de US$ 33,97 milhões pela média diária).
Vendas no exterior
Além disso, as vendas para o exterior também subiram nas outras categorias: 240% na indústria extrativa, a US$ 1,31 bilhão e 40,6% na agropecuária, a US$ 450 milhões.
Expansão em setembro
Já na ponta das exportações, todos os setores demonstraram expansão em setembro. Com isso, as vendas de indústria de transformação subiram 36,2%, a US$ 13,22 bilhões.
Na indústria extrativa, a alta foi de 41,1%, a US$ 6,93 bilhões, e na agropecuária de 12,4%, a US$ 3,97 bilhões. No acumulado de janeiro a setembro, a balança comercial registra superávit de US$ 56,4 bilhões, superior ao saldo positivo de US$ 40,8 bilhões de igual período de 2020. Para 2021, o ministério previu que as trocas comerciais ficarão superavitárias em US$ 70,9 bilhões, abaixo do patamar de US$ 105,3 bilhões projetado em julho.
A revisão foi motivada pela perspectiva de maiores importações (US$ 210,1 bilhões, frente a US$ 202,2 bilhões antes). Enquanto isso, a projeção para as exportações caiu substancialmente: US$ 281,0 bilhões, sobre US$ 307,5 bilhões na estimativa de julho.
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