Era digital nas empresas procuram desencadear transformações e se beneficiar de infraestruturas escaláveis e ágeis
Aproximadamente 70% de todas as transformações digitais falham. Porém, isso não é necessariamente um cenário catastrófico. Na verdade, tentativas e erros dessa natureza são essenciais para todas as organizações, o que inclui o setor público. Além disso, sempre deve haver uma margem para o fracasso, e a oportunidade de aprender com esses erros é ouro.
Era digital nas empresas
Com a era digital nas empresa, à medida em que as instituições procuram desencadear transformações digitais e se beneficiar do potencial de infraestruturas escaláveis e ágeis, vale a pena observar algumas lições. A transformação digital não é fácil, uma vez que 94% das empresas enfrentam barreiras fundamentadas em tecnologia, pessoas e políticas, conforme um estudo global da Dell Technologies, chamado Índice de Transformação Digital. A pesquisa ainda aponta que apenas 29% das empresas estão incentivando ativamente uma mentalidade de “errar rápido para então acertar”, destacando assim o escopo do desafio à frente.
Sendo assim, aceitar o fracasso e encará-lo como uma oportunidade é a base para construir resiliência em um futuro hipercompetitivo e cada vez mais digitalizado. Entretanto, a recuperação do mercado pós-crise global dependerá de uma progressão da inovação para lidar com assuntos rotineiros. Isso abrange desde a redução do tempo de espera dos hospitais, como também a otimização dos serviços digitais, permitindo maior acessibilidade e a entrega de visões atualizadas sobre sustentabilidade e inclusão. Porém, para isso ocorrer, muitos erros e correções de rota acontecerão. E é preciso falhar rápido.
E abraçar o tipo certo de falha é um primeiro passo essencial, uma vez que há uma diferença importante entre falhas graduais na jornada de transformação digital e falhas cujos efeitos afetam os negócios a longo prazo. Reconhecer a necessidade de testes e experimentações é primordial na era digital, e isso é algo que os líderes devem estar cientes, pois podem incentivar uma cultura de inovação, onde pequenas falhas inevitavelmente farão parte do processo de evolução.
Aprimorar inovações
Além disso, em muitos casos, os erros servem para aprimorar as inovações. Em suma, por exemplo, o lançamento do PIX, pelo Banco Central, há quase dois anos. Nos primeiros dias, a ferramenta passou por incosistências. E em seguida, elas serviram para melhorar o serviço.
Com essa nova forma de pagamento, o Brasil subiu da oitava para a quarta posição no ranking mundial de transações em tempo real, com benefícios reais para os consumidores e para todo o ecossistema de empresas.
Sendo assim, o aprendizado que tiramos desse exemplo é que, para pegarmos carona nas possibilidades geradas pela transformação digital da economia e da sociedade, que deve movimentar mais de US$ 1 trilhão até 2026, de acordo com a Research and Markets, empresas e governos precisam adotar uma cultura de testar, errar, aprender e refinar de modo rápido no desenvolvimento de novos processos, produtos e serviços, para inovar de forma eficiente.
Tirar proveiro das inovações digitais
Por fim, à medida em que entramos na fase de recuperação pós-pandemia, é de suma importância colocar em ação projetos que tirem o máximo proveito das inovações digitais. No entanto, o sucesso deles passa por uma nova mentalidade das empresas públicas e privadas e no qual a valorização de um espírito aberto ao erro e aprendizado rápido vão ditar o sucesso das organizações rumo à 4ª Revolução Industrial.
*Foto: Reprodução