Quem já é adepto de cuidar do próprio dinheiro, logo no início de um ano já pensa no próximo investimento que fará. Para quem deseja começar neste mundo do mercado financeiro, deve tomar cuidado para não cair em enrascadas. Neste artigo, separamos alguns investimentos para quem ainda não domina o assunto.
Investimentos em Tesouro Selic
Mesmo que a taxa Selic ter despencado para 4,5% ao ano e deixado os investidores preocupados e receosos pela baixa rentabilidade de seus investimentos, ainda sim vale ressaltar que o tesouro Selic sempre terá seu ganho garantido, dentro da carteira dos investidores.
Ele ainda é um dos ativos mais seguros do mercado, além de apresentar baixa volatidade e liquidez diária. Ele também é ótimo título para quem deseja fazer uma reserva de emergência, o que determina seu aumento de segurança financeira. Serve ainda para suprir gastos imprevistos, como um tratamento de saúde.
Os investimentos iniciais no tesouro Selic partem de aproximadamente R$ 100, mas o valor pode é alterado diariamente. Investir neste título é poder usá-lo em curto espaço de tempo, que é entre 6 meses e 2 anos.
Renda Privada Fixa
Neste caso, os investimentos são direcionados aos títulos CDBs, LCIs, LCAs e debêntures. Eles podem ser vinculados à taxa CDI ou ao IPCA e possuem diferentes objetivos.
Para os CDBs, é interessante que os recursos investidos rendam ao menos 100% do CDI, o que apresenta uma rentabilidade similar ao do tesouro Selic. Também servem como opções ótimas para reservas de emergência e retirada a curto prazo.
Já nos LCIs e LCAs, o foco é o Imposto de Renda (IR). Em suma, os investimentos considerados de rendimentos inferiores conseguem render igualmente ou até mais que um CDB 100% do CDI. Esse tipo de título costuma possuir liquidez apenas em seu vencimento, que pode ser de 6 meses, 1 ano ou até 2 anos.
Contudo, os ativos que seguem a inflação são bons para médio e longo prazo, já que protegem seu dinheiro da inflação, e assim ele não perde valor com o passar do tempo. No caso de algumas debêntures, estas estão vinculadas ao IPCA.
Investimentos nos ETFs
ETFs são fundos de investimentos que replicam índices de ações. Eles são negociados na bolsa de valores como uma ação normal. No entanto, eles são capazes de trazer uma grande diversificação dentro de um só investimento.
Na prática, o BOVA11 é o ETF que acompanha o índice Ibovespa, e quando este sobe, seus recursos sobem na mesma proporção, e se ele cai, seu dinheiro cai junto.
Principal índice da bolsa de valores, o Ibovespa mede o rendimento das ações mais negociadas na B3. Hoje, ele é formado por mais de 60 ações. Em suma, quer dizer que se você adquire uma cota do BOVA11 é como se investisse em 60 ações. Aos iniciantes, é recomendável estudar muito bem este mercado antes de investir nele.
Fundos imobiliários
Também conhecidos por FIIs, estes fundos são um modo acessível de você investir em imóveis pela bolsa de valores. Um exemplo é a pessoa pode investir em um imóvel grande e luxuoso. A partir daí, ela pode alugar salas para as melhores companhias e receber aluguel delas mensalmente.
Mas se você não tem todos estes investimentos para entrar num negócio assim: o que fazer?
Você pode convencer outros investidores que possuam recursos para comprar este imóvel e dividir o aluguel entre vocês.
Então, em suma, os FIIs funcionam desta forma: a pessoa adquire uma cota deles pela bolsa se valores e consegue participar dos melhores imóveis do país e recebendo aluguel todos os meses sem imposto na conta da sua corretora.
Similar às ações, os fundos imobiliários são investimento de renda variável e apresentam um risco maior. Exatamente por isso é que se deve estudar muito bem esses investimentos para poder identificar se perderia muito dinheiro neste tipo de transação.
Fonte: UOL
*Foto: Divulgação