Cosan registra prejuízo no segundo trimestre em R$ 838 milhões, o que impacta negativamente e resulta na desvalorização do real frente ao dólar no bônus perpétuo
Na última sexta-feira (12), o conglomerado Cosan apresentou prejuízo de R$ 125 milhões no segundo trimestre. Tais impactos financeiros são decorrenrtes de um forte aumento no custo da dívida. E isso tudo apesar de ter tido um resultado operacional recorde, de acordo com balanço.
Cosan registra prejuízo
A Cosan registra prejuízo pelo custo da dívida bruta e encerrou o segundo trimestre em R$ 838 milhões, o que impacta negativamente no mercado e resulta na desvalorização do real frente ao dólar no bônus perpétuo. Trata-se do maior CDI no período e aumento do saldo de endividamento bruto, com a quarta emissão de debêntures em maio. Além disso, o aumento da taxa de juros também gerou maiores despesas financeiras para todos os negócios.
De acordo com a Cosan, que hoje detém participações na produtora de açúcar, etanol e distribuidora de combustíveis Raízen, na empresa de logística Rumo e na companhia de gás e energia Compass, entre outras:
“Esses efeitos foram parcialmente neutralizados pela melhora do Ebitda de todas as empresas do portfólio.”
Resultado no Ebitda
Por outro lado, a Cosan afirmou ainda que encerrou o segundo trimestre com Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) ajustado com recorde de R$ 4,1 bilhões. Isso reflete em um crescimento de 34,5% versus o mesmo período do ano anterior.
“O resultado foi impulsionado pelo excelente desempenho operacional de todas as empresas do portfólio, destacando, na Raízen, os volumes comercializados superiores, com maior rentabilidade.”
Por fim, a Raízen reportou lucro líquido de mais de R$ 1 bilhão no segundo trimestre, enquanto a Rumo lucrou R$ 30 milhões.
*Foto: Reprodução