Energy tech de GD solar vai favorecer mais de 700 municípios mineiros por meio de três planos de assinatura gratuitos para uso de energia solar a partir do aluguel de fazendas, com descontos de até 15%
Com o propósito de acompanhar o crescimento do mercado fotovoltaico, que passou de 18 GW em agosto, a startup de geração distribuída solar Reverde, que nasceu no Rio de Janeiro neste ano, decidiu ampliar seus negócios para o estado de Minas Gerais. O estado mineiro conta agora com três planos gratuitos de assinatura para o consumo de energia solar. A solução promete ainda economia de até 15% sem a instalação de placas, a partir da geração compartilhada de fazendas solares.
Energy tech de GD solar
Durante uma entrevista à Agência CanalEnergia, o CEO da empresa, Felipe Mattos, explicou a iniciativa da energy tech de GD solar em ser a experiência mais simples para descontos na conta de luz. Além de ser uma alternativa em que se paga uma única fatura, o que é difícil encontrar no mercado, e também possuir débito automático com bancos como Itaú, Banco do Brasil, Bradesco e Santander. O CEO reforça que a emoresa se preocupa com a experiência do cliente com um processo de adesão “muito fácil”.
Operação na capital fluminense
Por outro lado, a startup Reverde reuniu centenas de clientes em quatro meses de operação na capital fluminense e agora passa a disponibilizar a solução para mais de 700 municípios mineiros, na área de concessão da Cemig. Vale lembrar que em julho deste ano, a Cemig SIM anunciou que já iniciaria sua segunda rodada de investimentos em GD solar para o terceiro trimestre.
Em menos de duas semanas, algumas dezenas de contatos já foram efetivados no estado, como numa pet shop com dezenas de lojas que convive com desafios de recorrência e que terá uma solução integrada de sustentabilidade do animal, também no que diz respeito a conta de energia.
Como funciona o negócio
Em suma, o negócio investe em fazendas FV e por meio de um marketplace entrega a energia nas residências por meio das concessionárias, com a economia vindo dos créditos gerados pela produção renovável e descontado nas tarifas. Contudo, em termos técnicos, a energy tech aluga uma usina e fica com parte da diferença desse aluguel pago e o crédito que o cliente gera.
Crescimento
A ampliação é uma parte da estratégia de crescimento que busca também incentivar, além de grandes empresas, pequenos e médios produtores a alugar seus ativos para obter os melhores ganhos com menos risco, com os parceiros podendo também ativar e formar suas redes.
Sobre isso, Felipe Mattos ressalta:
“O que percebi é que o atendimento terá que ser local e estamos mobilizando e buscando no momento parceiros na região, contando já com cinco.”
Ele ainda destacou que as três usinas formalizadas em parceria e mais quatro com conclusão prevista para setembro, devem chegar a pelo menos 1 MW em MG, número que pode crescer até o final do ano.
Usinas de até 5 MW
O executivo lembrou também que a companhia opera usinas de até 5 MW pelo mercado de GD e que tem conversado com vários fundos de investimento e empresas internacionais. Isso porque vê esses agentes menos preocupados em criar marca e ter uma distribuição local, focando mais na rentabilidade do negócio e na capacidade de distribuição online da empresa.
Por fim, o CEO disse, sem revelar mais detalhes, que a meta de 500 clientes determinada para o final de 2022 também poderá aumentar, o que depende desse próximo negócio a ser divulgado:
“Ainda estamos usando nossa rodada de investimentos do início do ano, mas estamos em vias de anunciar um novo aporte relevante nos próximos meses.”
*Foto: Reprodução