Hackathons presenciais estão voltando, porém já não serão mais os mesmos, pois possuem resolução de problemas de modo rápido em curto espaço de tempo, além de aliar mais dinamismo
Após quase dois anos de pandemia de Covid-19, os hackathons, que são maratonas de tecnologia que unem em um curto espaço de tempo grandes mentes da programação. O objetivo é resolver problemas. Porém, eles também sofreram limitações.
Hackatons presenciais
Durante a parada dos hackathons presenciais foi preciso adaptar a técnica para que ocorressem no formato virtual.
Entretanto, com a retomada gradual das atividades, esse modo tão comum no universo tecnológico não retornará da mesma forma. Isso porque ela se adaptou e ganha agora novos contornos.
É o que explica Rodrigo Terron, COO na Rocketseat e anjo investidor.
“A pandemia mudou drasticamente a forma de se realizar e de participar de eventos e não foi diferente com os hackathons. As famosas maratonas de programação, que habitualmente aconteciam em lugares descolados, com cenografias marcantes e muita pizza, de um dia para outro passaram a ser realizadas de forma 100% online e essa mudança tornou esse tipo de evento mais acessível principalmente em lugares distantes das grandes capitais onde habitualmente acontecem.”
Várias fases
Ele também afirma que o modelo hírido usando evento online e offiline traz uma perspectiva de um hackathon feito por fases. O início ocorre em gotmato digital e vai “reduzindo o número de participantes até uam edição presencial”.
Eventos internos
O CEP conta ainda que durante a pandemia inúmeras pessoas passaram a usar a metodologia do hackathon como “ferramenta de troca entre os colaboradores”. E agora, no pós-pandemia, o uso da metodologia tende a ser mais forte no presencial, “como é hoje no Vale do Silício”.
Universidades e escolas
Sobre essa pauta, ele diz:
“A educação sofreu grandes impactos com a pandemia, muitos alunos se distanciaram de suas rotinas educacionais e hackathons passaram a ser utilizado como forma de gerar engajamento, e agora no pós-pandemia os hackathons podem se tornar um forte aliado das metodologias ativas de aprendizagem.”
Escala
Já em relação às escalas de inscrições, o formato online tornou possível ter mais participantes. Ele diz ainda que “Os hackathons mais famosos normalmente recebem pelo menos 30 vezes mais inscrições do que sua capacidade”.
Já no pós-pandemia os modelos híbridos devem resolver a questão logístiva e até conectar mais pessoas de diferentes estados e países para participar de uma maratona.
Plataformas
Por fim, o CEO revela que outro elemento que alterou o modo de organização de hackathon está associado à adoção de plataformas e ferramentas.
Atualmente, a maior parte dos hackathons usa para comunicação o Discord ou Slack, além de uma gama de outras ferramentas para gestão de cada etapa.
*Foto: Unsplash
