Governo deve propor que LDO 2022 possua uma meta fiscal que permita um rombo tão alto, de acordo com informações do Estadão/Broadcast
Na última quinta-feira (15), foi anunciado pelo Estadão/Broadcast que o governo federal deve propor para 2022 uma meta fiscal que permite um rombo mais alto, em torno de R$ 170 bilhões. Este será o nono ano de contas no vermelho.
O projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) já foi enviado ao Congresso Nacional.
LDO 2022 e salário mínimo
Além da meta da LDO 2022, o salário mínimo deve ter correção somente pelo movimento de inflação e subir para R$ 1.147. Contudo, o valor já havia sido indicado pelo Ministério da Economia em documento que tratou do calendário do abono salarial para o ano que vem.
Definição das diretrizes
Em relação à definição das diretrizes fiscais para 2022 acontece em um momento de elevada incerteza. Isso porque o Orçamento de 2021 não foi nem sancionado ainda. E se encontra no centro de um impasse político-econômico que causa tensão entre o Executivo e o Parlamento.
Posição do presidente
Além disso, o presidente Jair Bolsonaro precisa decidir se segue a recomendação da equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, e veta as emendas parlamentares que foram turbinadas à custa de uma maquiagem nas despesas obrigatórias. Ou se cede à pressão política da cúpula do Congresso para sancionar as emendas e deixar os ajustes necessários para o futuro.
Meta fiscal
A meta fiscal é resultado da diferença de receitas e despesas do governo. Para este ano, o governo tem autorização do Congresso para um rombo de até R$ 247,1 bilhões.
Na LDO de 2021, a equipe econômica também fez previsões para os próximos anos e estimava um déficit de R$ 178,93 bilhões nas contas do governo central, que reúne Tesouro Nacional, INSS e Banco Central.
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