A concorrente do Nubank possui sistema de aproximação para realizar pagamentos
A empresa Trigg formalizou em maio sua entrada no nicho de pagamentos no metrô, utilizando seus cartões. A tecnologia, chamada NFC, permite aos usuários do transporte carioca, carregar o bilhete único.
Como funciona
Basta a pessoa encostar o cartão da fintech na catraca, assim como é feito com o bilhete, em São Paulo. Além disso, celulares e relógios inteligentes também integrarão este tipo de serviço. No caso dos relógios, eles precisam ser compatíveis com a tecnologia de pagamento Samsung Pay.
A nova forma de pagamento nas catracas pode ser realizada nas 41 estações do metrô do Rio de Janeiro. Os gastos são automaticamente transferidos para a fatura dos clientes da companhia. A iniciativa da Trigg foi implantada em parceria com a bandeira de cartões Visa.
Em nota à revista EXAME, a fundadora da Trigg, Marcela Miranda afirmou:
“O uso da tecnologia de pagamentos por aproximação no metrô é uma oportunidade de popularizar a digitalização de transações, melhorando cada vez mais a experiência do consumidor”.
Sistemas de outras empresas também aceitos no Metrô do Rio
Desde fim de abril, outras opções de pagamento via dispositivo móvel já estão integradas ao metrô carioca. São Elas: Apple, Google e Samsung.
No futuro, o departamento de pagamentos que utilizar smartphones e dispositivos móveis deve ser ampliado em todo o mundo. A previsão é de que a área alcance um faturamento de US$ 4,5 trilhões daqui quatro anos. Em 2016, esse valor foi de US$ 601 bilhões. Entre 2017 e 2023, o percentual anual de acréscimo será de 33,8%. Todas essas informações são da consultoria Allied Market Research.
O brasileiro utilizou 18 vezes mais o sistema de pagamentos por aproximação, em comparação ao mesmo período de 2017, de acordo com a consultoria da empresa Visa, em dezembro do ano passado. Com aumento de 30 vezes nesta forma de pagamento, a cidade de São Paulo lidera a lista. Na sequência aparece Curitiba, seguida por Belo Horizonte, Belém, Porto Velho, Salvador e Rio de Janeiro.
*Foto: Divulgação