Mulheres brasileiras nas Olimpíadas mostraram toda sua força

Mulheres brasileiras nas Olimpíadas mostraram toda sua força

Mulheres brasileiras nas Olimpíadas se despediram de Paris ovacionadas pelo público, apesar de uma campanha com desempenho menor em comparação aos Jogos de Tóquio, em 2021

Os Jogos de Paris terminaram para o Brasil no último sábado (10). O encerramento se deu com a medalha de prata do futebol feminino e a medalha de bronze do vôlei feminino.

Vale dizer que as Olimpíadas de Paris, apesar de não contar com uma estrutura marcante, bem como a cerimônia de abertura, conseguiu se destacar com a linda montagem da arena do vôlei de praia aos pés da Torre Eiffel, que deve ser lembrada para sempre.

Mulheres brasileiras nas Olimpíadas

No entanto, o que ficará marcado para o nosso país é a força das mulheres brasileiras nas Olimpíadas. Isso porque das 20 medalhas conquistadas em Paris, 12 foram trazidas por elas, sendo uma com a participação dos homens: o bronze do judô por equipe mista.

Mulheres de ouro

Além disso, dos três ouros brasileiros, todos foram das mulheres: Bia Souza no judô, Rebeca Andrade na ginástica, e a dupla Ana Patrícia e Dudas no vôlei de praia.

Delegação brasileira

As mulheres também foram maioria na delegação brasileira, com 56% do Time Brasil. E todas foram reverenciadas pelos torcedores em todo o país, conquistando resultados e recebendo incentivos e condições melhores de treinamento e competições.

A maior medalhista desta edição

Por outro lado, o maior destaque da Olimpíada para o Brasil foi Rebeca Andrade. Vale dizer que também foi apontada como uma dos cinco maiores nomes dos Jogos Olímpicos de Paris, entre todas as nações. Afinal de contas, ela ganhou da maior ginasta de todos os tempos, a norte-americana Simone Biles, na final do solo na ginástica artística.

Além disso, Rebeca já é a maior medalhista olímpica da história do Brasil, com seis medalhas. E deve conquistar mais algumas nos Jogos de Los Angeles, em 2028.

Técnico Zé Roberto

Mas, se por um lado a Rebeca merece todos os elogios e aplausos, o mesmo vale para o técnico de vôlei feminino José Roberto Guimarães. A lembrança ocorre uma vez que esta já é a quinta vez que ele coloca o time brasileiro de vôlei no pódio de uma olimpíada.

Agora, com o bronze da seleção feminina de vôlei, Zé Roberto tem 3 ouros (Barcelona-1992 com a seleção masculina, Pequim-2008 e Londres-2012 com a seleção feminina), 1 prata (Tóquio-2021 com a seleção feminina) e 1 bronze (Paris-2024 com a seleção feminina).

Paris-2024 x Tóquio-2021

O Brasil fecha esta edição com 20 medalhas, uma a menos do que os Jogos de Tóquio-2021, quando teve a sua melhor campanha na história. Entretanto, há três anos, foram 7 ouros, contra apenas 3 agora na França.

Vale destacar que alguns favoritismos não se confirmaram e contribuíram para esta queda. E o caso de Bia Ferreira, no boxe, e Gabriel Medina, no surfe, e Rayssa Leal, no skate. Em contrapartida, Bia Souza foi uma surpresa e tanto conquistando a medalha de ouro no judô.

Pódio do judô

E o judô manteve a sua tradição. Isso porque a modalidade só não conquistou medalhas em três edições olímpicas: Tóquio 1964, Cidade do México 1968 e Moscou 1980!!!!

Em Paris, levou o ouro com Bia Souza, a prata com Willian Lima e os bronzes com Larissa Pimenta e com a equipe mista!

Natação

Por fim, o mesmo não se pode dizer da natação, que desta vez não rendeu medalhas ao Brasil, além de registrar seu pior desempenho dos últimos 36 anos. Em todos esses anos de Olimpíadas, a modalidade foi o quarto esporte que ganhou mais medalhas para o Brasil (15), ficando atrás do judô, vela e atletismo.

*Foto: Reprodução/https://br.freepik.com/fotos-gratis/jovem-fazendo-carate_15035430.htm#fromView=search&page=1&position=27&uuid=e3876a39-4426-4336-9029-446e703c14fa