Rappi lança cartão de crédito em que os usuários receberão pelo menos 3% de reembolso em compras do aplicativo
Com o propósito de ampliar os negócios em termos de produtos financeiros, o app de entrega Rappi lança cartão de crédito para seus usuários no Brasil.
Rappi lança cartão de crédito com apoio da empresa Visa
A Rappi fez parceria com a Visa para oferecer os cartões de crédito. Sendo assim, esta é a quarta colaboração das duas empresas na América Latina. Isso porque antes ocorreram lançamentos semelhantes no México, Colômbia e Peru. Além disso, o app de entregas também planeja expandir os serviços financeiros em seus cinco mercados restantes.
De acordo com João Paulo Félix, presidente-executivo do RappiBank, banco digital lançado pela Rappi no início deste ano:
“A Rappi acredita que os serviços financeiros podem impulsionar o uso de aplicativos de entrega.”
Empréstimos
Em relação à concessão de empréstimos a usuários, Félix acrescenta que à medida que o Rappi rastreia mais hábitos de consumo, poderá ser mais assertivo em suas ofertas de crédito:
“Isso cria um ciclo virtuoso, já que conceder empréstimos a usuários e parceiros significa mais negócios dentro do aplicativo.”
Chegada ao Brasil
Em 2017, a Rappi chegou ao Brasil e se juntou aos principais grupos do comércio eletrônico como Mercado Livre, Magazine Luiza e Via Varejo. O intuito foi o de participar de ferramentas financeiras integradas aos serviços já existentes.
Apenas no ano passado, os pagamentos eletrônicos no Brasil totalizaram US$ 2 trilhões, um aumento de 8,2% em relação a 2019.
Linhas de crédito
A Rappi oferece linhas de crédito de capital de giro para proprietários de restaurantes e comerciantes com os quais possui parceria. Félix disse ainda que o app está planejando lançar produtos de seguro para animais de estimação e celulares e se tornar um banco de varejo com serviço completo.
Reembolso aos usuários
Por fim, a Rappi lança cartão de crédito em que os usuários receberão pelo menos 3% de reembolso em compras do aplicativo, e um mínimo de 1% em outros lugares.
*Foto: Divulgação/Henry Romero/Reuters