Setor de alimentação se automatiza para se conectar ao consumidor

Setor de alimentação se automatiza para se conectar ao consumidor

Setor de alimentação vem se digitalizando, favorecendo o segmento de foodservice

A tecnologia a favor dos negócios cresce cada vez mais, impactando diversos ramos de atividade. É o caso do setor de alimentação que vem se automatizando para conseguir se conectar ao consumidor final.

O assunto foi abordado recentemente no evento Connection Foodservice, que ocorreu no Hotel Jequitimar Guarujá, no litoral Sul de São Paulo.

Digitalização no setor de alimentação

Sendo assim, a digitalização no setor de alimentação é uma estratégia fundamental para transformar os negócios. Um exemplo claro é a empresa Bacio di Latte, que identifica suas lojas físicas e quais pontos destes locais podem ser convertidos para o digital, gerando assim oportunidades expressivas para coletar dados de clientes e aprofundar a relação com eles. A empresa revela ainda que digitalizou as filas de espera, além de capturar o CPF envolvendo o consumidor numa experiência mais profunda, como em um programa de fidelidade.

Totens de autoatendimento

Empresas de alimentação também vem apostando na instalação de totens de autoatendimento e menus digitais. Eles têm a função de ajustar cardápios e preços, de acordo com o horário do dia para melhorar a experiência do cliente e aumentar as vendas.

Inteligência Artificial

Por sua vez, a BFFC começou a utilizar a partir deste ano, em alguns quiosques do Bob’s, a Inteligência Artificial para fazer o monitoramento da operação, por meio de uma câmera integrada ao sistema de caixa.

Outra tecnologia que também está sendo iniciada no na rede de hamburgueria é o reconhecimento facial no totem de autoatendimento, que reconhece quem é o cliente. Neste caso, ele funciona apenas se a pessoa fizer parte do Bob’s Fan e de quantos pontos tem sem que ele precise digitar o CPF.

Envolvendo o cliente

Outra proposta inovadora vem da empresa We Coffee Brasil, a partir de uma experiência digital no Instagram. Segundo a empresa, a ideia inicial era criar uma marca diferente para a geração Z, que consome muita internet e referências internacionais todos os dias.

Sendo assim, para atender o desejo desses consumidores, que buscam a mesma experiência digital na loja física, a marca apostou numa arquitetura minimalista e na inovação de produtos instagramáveis. Tal iniciativa traz  engajamento orgânico dos clientes nas redes sociais.

Contudo, a empresa também diz que a experência na loja física passa também pelo visual. Isso porque de acordo com uma pesquisa feita pela The LED em 744 lojas de 4 shopping centers de São Paulo, revela que apenas 27% das praças de alimentação utilizam displays somente digitais.

*Foto: Reprodução/https://br.freepik.com/fotos-gratis/amigas-degustando-hamburgueres-juntas-em-restaurante_10070771.htm#fromView=search&page=1&position=25&uuid=aaa883c9-ba0d-4004-bedb-de5888dce075