Tragédias ambientais: A tecnologia é capaz de protegê-las?

Tragédias ambientais: A tecnologia é capaz de protegê-las?

Tragédias ambientais como a que está ocorrendo no Rio Grande do Sul, podem ser previstas por cientistas? Houve alertas suficientes? Confira neste artigo

Há dias estamos acompanhando a tragédia climática no estado do Rio Grande do Sul, onde já mais de 100 mortos, mais de 160 desaparecidos e centenas de desabrigados. Apesar do Brasil inteiro estar ajudando os gaúchos com doações de alimentos, roupas, materiais de higiene pessoal e de limpeza, e água potável, entre outros itens, é preciso entender porque houve este efeito, resultados de grandes chuvas na região.

Tecnologia como aliada para prever tragédias ambientais

As tragédias ambientais poderiam ter sido evitadas ou amenizadas? Vamos entender ao longo deste artigo.

Cientistas, metereologistas já haviam avisado sobre as mudanças climáticas, não só no Brasil, como em outros países. Lembremos o recente caso das enchentes em Dubai.

O poder público precisa, mais do que nunca, criar um planejamento para lidarmos com esses alterações climáticas que vieram para ficar. Neste caso, como a tecnologia pode ser uma aliada neste combate para que mais pessoas não morram em vão.

Já existem inúmeros estudos que indicam para mudanças climáticas apoiados por tecnologia de monitoramento e alerta de ponta. Os cientistas não podem mais ser ignorados.

O uso da tecnologia em outras regiões, que antes sofriam bastante com enchentes, hoje conseguiram mitigar este impacto. Atualmente, estão disponíveis no mercado soluções para a criação das chamadas cidades inteligentes, que já consideram possíveis catástrofes no planejamento do projeto urbanístico.

Cidades esponja

Você já ouvir falar neste termo: ‘cidades esponja’. Elas incluem em seu planejamento parques alagáveis, telhados verdes, calçamentos permeáveis, praças-piscina. Estas soluções são capazes de evitar uma tragédia como as do Sul, e em 2021 na Bahia? Não necessariamente, porém, daria mais tempo para as pessoas escaparem com vida? Talvez sim.

Governança corporativa

Além disso, também pode-se colocar em prática soluções de governança corporativa, trazendo transparência, e garantir que os recursos fossem de fato aplicados onde deveriam ser. Tudo isso será muito útil na reconstrução do Estado do Rio Grande do Sul.

E o papel das autoridades públicas?

As autoridades públicas possuem um papel essencial na promoção das cidades inteligentes e na solução dos problemas provovados pelas chuvas. E o dever da sociedade é o de cobrar. Isso porque há tecnologia e há dinheiro. Mas o que pode não ter, até este momento, por exemplo, é boa  vontade política e nem cultura de prevenção. É preciso ter em mente de uma vez por todas que os impactos climáticos são reais e são periódicos, e as cidades precisam estar prepararadas para esta nova realidade.

Tragédias anteriores

Além do Rio Grande do Sul, não podemos esquecer de outras tragédias nem tão distantes assim para entendermos o quanto a pauta de mudanças climáticas é bastante urgente:

queda das barragens em Brumadinho (MG), em Mariana (MG);
deslizamentos em Petrópolis (RJ) e São Sebastião, litoral norte de São Paulo.

Por fim, a reflexão que fica é: quantas pessoas mais precisam morrer para que os governantes criem planejamentos consistentes para minimizar ao máximo a força da natureza?

Dinheiro e tecnologia existem. Falta cultura de prevenção ao meio ambiente.

*Foto: Reprodução/https://www.instagram.com/p/C6nCHVwuewC/?img_index=4 – Crédito: Gustavo Mansur