O que anos atrás parecia inimaginável, hoje já é uma realidade quando ouvimos falar sobre o celular dobrável.
Hiroshi Lockheimer, vice-presidente do Google, é o responsável pelo desenvolvimento do Android capaz de se adaptar à tecnologia de um smartphone que dobra.
Ele diz que o fato do dispositivo ter código aberto, permite que cada empresa de telefonia móvel use este sistema da forma como quiser.
Gigantes do mercado como Samsung e Huawei, entre outras fabricantes procuraram Hiroshi para também poderem lançar celulares dobráveis de código aberto.
O chefão do Android ressalta que o sistema também roda em outros dispositivos eletrônicos, como geladeiras, câmeras e alto-falantes entre outros.
Por não ser um código bloqueado, não é necessário pedir autorização do Google para ter acesso a este recurso.
No caso da Huawei e Samsung, ambas procuraram Lockheimer para terem certeza que ao lançarem um smartphone dobrável, que quando este fosse aberto, também fosse capaz de exibir o mesmo conteúdo em uma tela maior.
Além disso, as duas companhias querem disponibilizar aos seus consumidores tanto aplicativos próprios como alguns do Google em suas “stores” localizadas dentro do aparelho.
O trabalho de desenvolvimento para as duas concorrentes foi com o propósito de garantir um serviço de qualidade aos consumidores finais.
Tanto Samsung como Huawei, e as outras fabricantes do mercado querem oferecer um celular dobrável que propicie uma experiência agradável aos olhos do usuário.
O recurso de múltiplas telas ao abrir e dobrar o aparelho tem que ser uma sensação boa e que não prejudique em nada o conteúdo fornecido, ou seja, que ao rodar o sistema em um display menor ou maior, as informações estejam dispostas da mesma maneira.
Portanto, é de suma importância que o vice-presidente do Google e sua equipe saiba desenvolver muito bem este sistema operacional.
Com sua consultoria, os programadores de outras empresas de telefonia celular poderão no futuro desenvolver uma tecnologia similar de código aberto.
Ao ser procurado pelos fabricantes, Hiroshi deixa claro que ele só tem total domínio sobre o software que possibilita juntamente com o hardware das companhias interessadas criar um aparelho do zero.
E as características de como será este smartphone e quais funções ele apresentará aos usuários, todas estas informações vem da fabricante.
Quem sabe no futuro, os desenvolvedores das grandes corporações de telefonia móvel consigam criar seu próprio software de código aberto.
Esta possibilidade tornaria o mercado mais competitivo e os consumidores conheceriam aparelhos ainda mais diferentes e inimagináveis.
*Foto: Divulgação