Dono de bolsa de criptomoeda morre e clientes perdem dinheiro

dono de bolsa de criptomoeda morre e clientes perdem dinheiro

Fundador da corretora de criptomoedas Quadriga faleceu e com ele foi-se a senha de acesso da maior parte da certeira de clientes.

Este caso chamou a atenção do mundo todo e principalmente dos mais de 110 mil investidores desta corretora, que não conseguem mais reaver o dinheiro aplicado.

O valor perdido com esta fatalidade foi de R$ 137 milhões.

É preciso deixar claro que não houve uma falha de tecnologia de registro dos bitcoins, e sim um erro de sistema de segurança que não pensou em uma estratégia no caso de falecimento de uns dos responsáveis por terem acesso a senha que movimenta a aplicação de investidores.

E vem a pergunta que não quer calar: O que fazer agora?

CARTEIRA PRÓPRIA DE INVESTIMENTO

Para que este tipo de situação acima não aconteça com você, é de suma importância que não deixe alocado seus recursos financeiros na corretora de criptomoedas. Tenha sua própria carteira para esta função, protegendo-se também ao ataque de hackers.

As “hard wallets” ou carteiras frias, é uma tecnologia similar a um pen-drive que também é plugado a um computador em que aparece seus dados criptoativos e logo em seguida é desconectado da internet, o que é um auxílio a mais na luta contra invasão de hackers.

Ao escolher esta alternativa, o investidor precisa saber antes se em caso de morte, seus familiares terão acesso à aplicação.

NÃO CONFUNDA CRIPTOMOEDA COMO UM SERVIÇO DE BANCO

As pessoas precisam para de pensar que a carteira de criptomoeda funciona como um serviço oferecido por um banco, por exemplo.

As certeiras de criptomoeda foram criadas com o intuito do próprio investidor movimentar seus recursos, sem a necessidade de aplicá-lo em uma instituição.

SOLUÇÃO NO CASO QUADRIGA

Especialistas da área dizem que em relação ao ocorrido com o dono da Quadriga, uma solução simples e funcional para que grande parte dos clientes não perdessem seus investimentos, seria um sistema de multiassinaturas.

Estes códigos permitiriam que algumas pessoas tivessem senhas de acesso, mas que nem todas precisassem digitá-las para entrar em seu conteúdo.

*Foto: Divulgação