É preciso ficar atento a pelo menos quatro dessas armadilhas para que seu dinheiro não seja reduzido
Todo mês os bancos costumam ligar a seus clientes oferecendo produtos que muitas vezes não precisam. Os gerentes também entram em contato, perguntando se precisa de algo, claro, pois os profissionais deste setor possuem metas a bater e serviços desse tipo os ajudam a realizar esta exigência das instituições financeiras. No entanto, o cliente precisa saber separar essas ofertas para não cair nas armadilhas dos bancos.
Mesmo com as facilidades que a internet traz hoje em dia, muitas pessoas ainda caem nessas armadilhas dos bancos. Portanto, atenção nunca é demais.
Como não cair nas armadilhas dos bancos
Uma das medidas a serem tomadas pelos usuários das contas é verificar se os bancos estão cobrando taxas altíssimas. Um modo de saber é olhar o extrato. Se identificar que está sendo debitada todo mês uma tarifa abusiva, entre em contato com seu gerente e descubra o porquê.
A boa notícia é que já existem serviços que são essenciais e gratuitos para sua conta, basta solicitar ao gerente. Ao fazer esta transição, o cliente estará economizando ao longo do ano.
Ao modificar o topo de conta, a pessoa consegue ter acesso a:
- Compensação de cheques
- Fornecimento de um cartão com função débito
- Fornecimento de até dois extratos com as movimentações dos últimos 30 dias, por mês
- Fornecimento de até dez folhas de cheques por mês
- Realização de até duas transferências de recursos entre contas na própria instituição, por mês
- Realização de até quatro saques por mês em caixa ou terminal de autoatendimento
- Realização de consultas pela internet
Porém, nem todo mundo sabe dessas vantagens e os bancos acabam não dizendo abertamente sobre esta facilidade. Por isso, é de extrema importância que o cliente saiba desses serviços sem cobrança de taxas.
Empréstimos sem necessidade
Outro fator associado às armadilhas dos bancos diz respeito aos empréstimos. Na maioria das vezes eles são oferecidos também como forma dos funcionários dessas instituições baterem metas. Ou seja, eles precisam vender o máximo de produtos que conseguirem aos clientes. Neste quesito, deve-se redobrar a atenção, pois ao contratar um empréstimo a pessoa pode adquirir uma alta dívida no decorrer do processo de quitar este débito.
Claro que a pessoa pode pegar um empréstimo bancário, mas isso só deve ser realizado em uma situação extrema como, por exemplo, quitar uma dívida de juros mais altos. Jamais acredite que é uma boa solução pegar um empréstimo para conseguir planejar uma viagem para fora do país. Isso pode acarretar em um grande endividamento.
Título de capitalização e consórcio
Todo banco possui títulos de capitalização ou consórcios para vender. Esta é uma típica cilada e não se deve cair nessa. Geralmente, esses produtos têm pouca ou nenhuma rentabilidade para o cliente, apenas para os bancos. Além disso, esses produtos possuem taxas que não valem o investimento.
Neste caso, até uma poupança é mais rentável que esses produtos. Portanto, um modo de fugir dessa enrascada é pedir ao banco que realize um TED automático de sua conta para uma corretora de investimentos mensalmente. Com isso, o cliente tem a oportunidade de optar e conhecer melhores investimentos.
Venda casada é proibida
Por fim, é importante a pessoa saber distinguir quando está sendo vítima de uma venda casada. Para quem não conhece é aquela prática em que o funcionário do banco obriga o cliente a adquirir um serviço que não deseja juntamente com o produto que necessita.
Um exemplo é o gerente oferecer um serviço a mais que é cobrado para que o usuário possa ter direito a mais um cartão de crédito ou contratar um crédito pessoal.
Este tipo de venda é ilegal e proibida pelo Código do Consumidor. Se o cliente identificar este tipo de transação, ele pode procurar o Procon ou o Banco Central para denunciar tal prática considerada abusiva.
Fonte: UOL
*Foto: Divulgação