Soft skills para designers prioriza e faz enriquecer qualquer área de atuação do mercado de design
Projetar revistas, objetos, móveis já não são os principais nichos de atuação de quem escolhe a carreira de designer. Hoje, os profissionais desse setor trilham uma trajetória que inclui vários departamentos, como o como o design de experiências, de serviços e de marcas de uma forma geral. Ou seja, não se restringir à sua identidade visual.
Vale lembrar que as soft skills também dizem respeito à inteligência emocional e habilidades de adaptação.
De acordo com o CEO e fundador da Meiuca, Thiago Hassu:
“São várias as camadas de atuação e, quando a gente extrapola o mundo corporativo, vai também para a relação com a cidade e com o meio ambiente.”
A agência começou há quatro anos com a ideia de prestar consultoria a grandes empresas que queriam gerar impacto social por meio do design com cursos e projetos.
Atualmente, a agência conta com 30 colaboradores e clientes. Entre eles: Claro, Carrefour, XP, OLX e Hotmart. Graças a eles, a Meiuca se transformou em um braço da educação, onde o principal curso é o de Design System. Agora, se preparam para criação de softwares capazes de trazer escala ao trabalho que desenvolve com empresas, além da participação em projetos sociais.
No começo do mês, dia 5, foi celebrado o Dia do Designer, e Hassu listou três soft kills para designers. Ele que é formado em publicidade, contratou 15 designers para seu time. Para eles, “os designers hoje estão espalhados em todos os departamentos de uma empresa.”
Soft skills para designers – três principais
Segue abaixo os três soft kills para designers listados por Hassu.
1 – Empatia
“A capacidade de nos colocar no lugar do outro e entender os múltiplos cenários e pessoas que interagem com o problema que a gente se propõe a resolver.”
2 – Colaboração
“O design sempre enfrenta problemas complexos e é praticamente impossível tentar resolver alguma coisa sozinho. A colaboração é parte essencial do trabalho.”
3 – Experimentação
“A gente acredita muito em prototipar aquela hipótese, de colocar na rua e deixar com que os atores daquele ecossistema validem se a solução que criamos é boa para o problema que estamos tentando resolver. De resto, são ferramentas e metodologias complementares.”
*Foto: Unsplash