Estudo revela que 30% dos consumidores realizam transferências diretas

estudo revela que 30% dos consumidores realizam transferências diretas

As transferências diretas têm sido o método mais utilizado nos últimos meses, em função da pandemia de Covid-19

De acordo com um relatório da consultoria francesa Capgemini, em torno de 30% dos consumidores já usa meios de pagamento de uma das grandes companhias de tecnologia. São elas: Amazon, Apple e Google.

Transferências diretas durante a pandemia

Segundo dado do estudo ficou evidente que as transferências diretas entre contas foram o método de pagamento mais usado nos últimos meses, em função da pandemia de Covid-19. Sendo assim, o meio foi mencionado por 68% dos entrevistados. Em seguida aparecem os cartões de contato, citados como uso frequente por 64% dos ouvidos pela pesquisa.

Outros meios de pagamento

Além das transferências diretas, houve ascensão de outros meios de pagamento sem contato, como: QR Code e carteiras digitais. Dos entrevistados, 41% admitiu que no lugar de pagar compras com dinheiro, passaram a utilizar cartões sem contato. Já 27% dos consumidores optaram por meio meios de pagamento via ER Code.

Como foi o estudo de transferências diretas

O estudo ouviu 8.600 consumidores pelo mundo todo, o que inclui o Brasil. Além disso, participaram ainda 280 executivos de bancos, fintechs, empresas de pagamentos e de cartões e provedores de serviços de tecnologia em 44 países.

Sobre isso, o diretor de serviços financeiros e membro do conselho executivo do Grupo da Capgemini, Anirban Bose, afirmou em nota:

“Agora, mais do que nunca, os provedores de pagamentos precisam entregar ofertas diferenciadas que enfatizem velocidade, conveniência e uma excelente experiência de ponta a ponta para o cliente.”

Inovações

Contudo, o levantamento também apontou que a abundâncias de opções e as inovações têm alimentado a competitividade desse setor. Ou seja, quando o mercado se consolida, modelos de faturamento e estruturas de custo vão sendo prejudicadas.

Futuro

Para os próximos anos, as transferências diretas ou outros meios sem contato físico utilizados no lugar do dinheiro em espécie devem continuar. A tendência vai refletir a dependência de transações não monetárias e dos efeitos de uma economia global enfraquecida.

É estimado para o setor um aumento médio de 11,5%. Entretanto, ele estará abaixo da margem de 14%, registrada entre 2018 e 2019 e que foi o maior valor da última década.

*Foto: Divulgação