PMEs na Black Friday: por que data poder benéfica para setor

PMEs na Black Friday

PMEs na Black Friday pode gerar expectativa alta entre os lojistas ligada ao faturamento do varejo eletrônico

Na próxima sexta-feira (26) vai acontecer a tradicional Black Friday, que ocorre sempre no mês de novembro. E desta vez o setor PME está com grandes expectativas em torno da data, especialmente ao faturamento do varejo eletrônico. Neste ano, ele deve chegar a níveis históricos na edição do principal dia de descontos do comércio em 2021.

PMEs na Black Friday

Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), é esperado que o faturamento do setor cresça 25% ainda neste ano, atingindo R$ 6,3 bilhões.

Além disso, as PMEs na Black Friday que abrange as pequenas e médias empresas, a esperança é de que um novo fôlego de vendas se torne uma realidade. Esta estimativa se justifica pelo bom desempenho ano a ano, principalmente em 2020, por conta da pandemia e da digitalização de pequenos negócios.

De acordo com cálculos da Nuvemshop, startup que oferece soluções digitais para gestão de empresas de pequeno porte, o ano passado foi de ouro para empreendedores. Juntas, as mais de 90 mil empresas cadastradas na base da Nuvemshop faturaram R$ 17 bilhões. Ou seja, R$ 10 bilhões a mais que em 2019.

PMEs na Black Friday durante a pandemia

Apesar da crise sanitária no Brasil e no mundo, a pandemia gerou muitos novos pequenos negócios pela escassez de emprego com carteira assinada. Com o boom do e-commerce que, apenas em 2020 levou 14 milhões de pessoas a comprarem pela primeira vez, hoje é certo que o universo digital conquiste boa parte da importância para empresas na Black Friday.

PMEs mais maduras no mundo digital

Agora, as PMEs estão mais maduras no mundo digital. Já consegue vender mais e alcançar mais clientes. Além disso, ainda estão mais dispostas a participarem da famosa data de descontos com promoções agressivas.

Diferenciação

Conrudo, para o gerente de desenvolvimento da plataforma na Nuvemshop, Luiz Natal, o boom dos pequenos lojistas se deve a estar focado na aposta em diferenciação. Ele afirma que a startup, por exemplo, isso ocorre em razão do ecossistema de serviços criados para que empreendedores tenham uma operação completa de vendas, de ponta a ponta.

Mais um exemplo dessa prática está na oferta do PIX como meio de pagamento. Desde que a passou a oferecer a modalidade, o número de lojas virtuais que aceitam as transferências instantâneas mais que dobrou.

Em menos de um ano, as PMES já transacionaram mais de R$ 45 milhões com a modalidade. Outra diferenciação da startup foi o lançamento de um serviço que possibilita a venda de itens sem a necessidade de estoque. O modelo é o dropshipping — pelo jargão do setor.

Natal diz ainda que este é um período de competitividade alta. Portanto, é necessário investir em tecnologia, pois é ela quem determina o sucesso de um pequeno lojista nesta época do ano.

*Foto: Unsplash