Para 2019, o grupo Telefónica acredita em um aumento de suas operações no Brasil. Esta afirmação diz respeito às reformas econômicas anunciadas pelo governo do presidente Jair Bolsonaro. Caso se concretizem, a empresa espanhola diz que pode haver boas surpresas na expansão.
Em uma conferência com analistas sobre os resultados de 2018, o CEO da companhia José Maria Álvarez-Pallete mencionam que se as reformas se concretizarem, o potencial de crescimento econômico do Brasil aumentará e, consequentemente, a moeda ficará mais estável.
Porém, o assunto é sensível para o grupo espanhol, pois o último balanço realizado foi negativo em relação à variação cambial nos diversos mercados em que opera.
Segundo o CEO, o desenvolvimento pode beneficiar a classe média brasileira, que se modificou na última década, fazendo com que o consumo interno se tornasse um grande avalista da estabilidade econômica.
Este equilíbrio na economia nacional seria uma tentativa de puxar os países vizinhos a fim de estabilizar a América Latina.
Diferente do que acontece atualmente na Argentina, onde o mercado ainda está volátil. Mas ainda acredita-se em uma melhor performance do PIB para este ano.
Em relação ao Chile, Colômbia e Peru, de acordo com o CEO haverá um forte crescimento no quesito de macroeconomia.
FUSÕES E AQUISIÇÕES
Pallete reafirma que a estratégia começada em 2016 sobre a revisão do valor determinado pelos ativos pertencentes à Telefónica, criou-se um procedimento para reconhecer o que vale a pena ser mantido, o que deve ser comercializado e quais ativos devem ser adquiridos.
Com isso, a operadora fará mais negociações de ativos no, mas apenas se for rentável para os acionistas.
Entre os ativos à venda estão os data centes da companhia, difundidos pelo mundo, com valores entre € 600 milhões e € 1 bilhão aproximadamente. Além disso, o grupo acaba de finalizar a venda de operações na América Central.
*Foto: Reprodução / Free Images – Laura Leavell