C-levels: seu papel abrange entender inovação como estímulo aos negócios

C-levels

C-levels precisa se interligar às inovações tecnológicas que integram muitos aspectos da nossa vida, mas, nos negócios pode ter um grande caminho a ser atingido

Desde o começo da pandemia, o mundo todo percebeu o papel essencial da tecnologia na sociedade. E isso permitiu que as empresas se readaptassem para sobreviver às condições imprevisíveis do mercado e às novas necessidades dos consumidores. E somado a isso tem o papel dos C-levels. Neste artigo você vai aprender sobre sua importância.

O que são C-levels?

O “C” vem de chief, ou chefe, em português. Portanto, os chamados C-levels são pessoas que ocupam cargos de liderança nas empresas. Os profissionais que ocupam essas posições possuem um papel essencial na estratégia macro da companhia. Além disso, o conjunto de cargos C-levels nas empresas é definido como C-suite.

Sendo assim, um c-level possui o papel de entender exatamente as inovações tecnológicas. Isso porque elas têm feito parte de quase todos os aspectos da nossa vida, tanto nos negócios como no cotidiano social e, consequentemente, tornando possível a continuidade de inúmeras empresas em suas jornadas de inovação e crescimento.

Como atingir este feito?

Entretanto, pode não ser uma vantagem tão simples de ser atingida. E ainda há dúvidas sobre como readequar os negócios para as rápida alterações que ocorreram nos últimos anos. Hoje, as altas lideranças das empresas faz com que a inovação se torne um modelo de negócios mudou e modo como a tecnologia é percebida e implementada dentro das organizações. É o que afirma Luis Gonçalves, presidente da Dell Technologies na América Latina, à Forbes.

Em termos de tecnologia, uma das saídas buscadas foi a redução da complexidade de suas infraestruturas de TI. O objetivo é entregar inovação com mais agilidade e garantindo redução de custos. Por isso, as empresas estão cada vez mais adotando em TI uma abordagem de  XaaS, ou Everything as a Service, (“tudo como um serviço”). Os benefícios de um modelo como serviço são claros: maior agilidade da equipe de TI, transformação digital simplificada e redução das cargas de trabalho de TI de baixo valor. Além disso, deve-se considerar o gerenciamento mais eficiente, simples e previsível dos custos de sua utilização, o que, em tempos de recessão, é sempre bem-vindo.

Negócios disruptivos

Sendo assim, devido a este tipo de abordagem na adoção de tecnologia possibilitou construir e dimensionar negócios disruptivos. Ela pode ser suportada pela computação em nuvem, o que coloca o gerenciamento de dados altamente escaláveis e recursos avançados ao alcance das companhias. Tal tendência deve seguir crescendo.

Estudo

Contudo, conforme estudo do IDC Predictions Brazil 2023, 93% das empresas entendem que a otimização e redução dos gastos de nuvem por meio de automação e pelo avanço do FinOps (gastos financeiros de infraestrutura) devem estimular os investimentos em provedores de serviços gerenciados, como Infrastructure as a Service (IaaS) e Platform as a Service (PaaS). A mesma IDC estima que as despesas com esses serviços vão avançar à marca de US$ 4,5 bilhões ao fim deste ano — um crescimento de 41% ante 2022.

CIO

Por outro lado, a tecnologia deixou de ser apenas uma questão técnica dentro das companhias, cuja responsabilidade era voltada somente para times especializados sob responsabilidade do Chief Information Officer (CIO). A TI passou a integrar o core estratégico das empresas e por isso, é de extrema importância que assim como todas as equipes, outros C-levels também participem das estratégias digitais. Em suma, significa que, mais do que entender sobre tecnologia, esses líderes precisam reconhecer suas empresas como negócios tecnológicos que são capazes de impactar o mercado e a sociedade como um todo a partir de suas inovações.

*Foto: Reprodução/Unsplash (Marvin Meyer)