Autoconfiança no trabalho pode ser, sim, reforçada ao longo da vida e da carreira; veja aqui alguns caminhos para combater a síndrome do impostor
Se você já sentiu que era incapaz ou inadequado para desempenhar sua função, ou se questionou e duvidou de suas habilidades ao se comparar com colegas, é possível que você esteja enfrentando a síndrome do impostor em algum nível.
No entanto, mesmo pessoas bem-sucedidas admitem experimentar estes sentimentos e descrença no seu sucesso. Apesar de comum, é importante lidar com a síndrome.
Autoconfiança no trabalho
Por isso aqui estão alguns truques para se sentir (e parecer) ter mais autoconfiança no trabalho e deslanchar na carreira. E que você pode aplicar já.
1 – Mantenha um diário de conquistas
Faça uma lista ou semanal de seu sucesso profissional. Anote todas as suas vitórias, não importa o quão aparentemente insignificantes elas sejam. Escrevê-las ajudará a manter um senso de apreço pelo que você realizou e você ainda terá uma coleção de lembranças para recorrer sempre que duvidar se merece uma promoção, aumento ou prêmio.
Agradeça a si mesmo e dê o devido crédito sempre que realizar algo novo ou desafiador. Você pode até optar por comemorar em grande estilo (viajar para um lugar aconchegante no final de semana ou comprar um presente queria há tempos) ou em menor escala (como chamar um amigo para abrir aquela garrafa de vinho).
2 – Vista-se para se expressar – e impressionar
O modo como nos vestimos tem um impacto direto na forma como nos vemos e na nossa confiança. A investigação científica revela uma correlação entre as roupas que vestimos e o nosso comportamento subsequente. Na verdade, um estudo mostrou que, entre 120 estudantes, aqueles que vestiram roupas com ar profissional experimentou níveis mais elevados de autoestima e autoeficácia, e eram mais propensos a dizer que se candidatariam a um novo cargo.
Isso comprova que “vestir-se bem” não apenas aumenta seu respeito próprio à medida que você vê os outros levá-lo mais a sério, mas também ajuda você a se sentir mais motivado para aspirar a uma posição nova ou superior na carreira.
Ao mesmo tempo, garanta que o seu estilo expressa quem você ê, seu talento e personalidade para que você possa se sentir livre e confiante com suas roupas.
3 – Pare de se questionar
Quando você vive a síndrome do impostor, é fácil questionar suas decisões profissionais. E principalmente se você fizer parte de grupos minorizados por conta da cor da pele ou por ser uma mulher na liderança, por exemplo.
Lembre-se de manter sua posição e não recuar depois de chegar a uma conclusão.
Além disso, reconheça os anos de estudo que você dedicou, quanto tempo levou para subir na carreira e o conhecimento que aprimorou por meio de sua ampla experiência, mesmo que tenha se passado apenas alguns anos. Confie em sua intuição e, ao tornar isso um hábito, você se tornará mais confiante como líder em sua tomada de decisões.
4 – Tome decisões baseadas em dados
Para se questionar e confiar em si mesmo, você deve fazer uma escolha ou julgamento apenas após avaliar todos os ângulos e reunir dados, para pode tomar decisões.
Saber que suas afirmações são apoiadas por fatos vão ajudá-lo a sentir-se mais confiante (mas não arrogante) em reuniões, discussões, análises ou a tomar uma decisão na empresa.
5 – Autoconfiança exige enfrentar os medos
Muitas vezes, aquilo de que temos medo se torna insignificante quando decidimos realmente enfrentar. Está com medo de entregar aquela apresentação a um cliente? Sente medo de expressar suas sugestões em uma reunião de equipe? Repensando se você deve pedir um aumento?
Apenas vá em frente e faça isso. Qual é o pior que poderia acontecer?
Talvez você possa ficar envergonhado ao fazer uma apresentação ou palestra. Mas você é humano, e todo mundo provavelmente sente ou já sentiu o mesmo em algum momento de sua carreira. Então, por que colocar pressão indevida para ser perfeito? Enfrente seu desafio e pare de se esconder dele.
Já o melhor que pode ocorrer é que pode não ser tão ruim quanto você pensa. Sim, você pode simplesmente congelar ou se atrapalhar com suas anotações mas, no final, você aprendeu uma lição sobre como se preparar para uma apresentação e aperfeiçoou suas habilidades de falar em público. A única coisa ruim que pode acontecer é você não aprender nada com a experiência.
6 – Dicas verbais e não-verbais para autoconfiança
Nós nos comunicamos de duas maneiras principais: verbalmente (por meio de e-mail, telefone, postagens em mídias sociais, reuniões presenciais, conversasd) e não verbalmente, por meio da linguagem corporal (pense no contato visual, brincando com os dedos enquanto falamos, o jeito de nos vestirmos etc.). Ambos os aspectos estão diretamente relacionados à sua confiança e oferecem sinais sobre como você se vê.
Frequentemente, o modo como dizemos as coisas grita muito mais alto do que todas as palavras confiantes que poderíamos dizer. Portanto, você precisará considerar fazer alguns ajustes no seu vocabulário para garantir que pareça mais positivo e confiante.
Por exemplo, você poderia dizer: “Se tiver alguma dúvida, me chame”, em vez de “Isso faz sentido?”. Ou “Não sei, mas vou descobrir e voltar com a resposta” em vez de “Não tenho certeza”.
Por fim, certifique-se de projetar uma linguagem corporal confiante, estabelecendo contato visual ao falar, endireitando os ombros para trás e andando com “ânimo no passo”, sorrindo e mantendo uma postura aberta.
*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/feliz-empresaria-afro-americana-conversando-com-colegas-do-sexo-feminino-no-escritorio_26643963