Taxa de desemprego subiu de 13,6% em agosto para 14,0% em setembro, considerado o maior resultado da Pnad Covid-19
A taxa de desemprego aumentou de 13,6% em agosto para 14,0% em setembro, maior resultado da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19) mensal. O estudo foi iniciado em maio pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Sendo assim, os números consolidam a tendência apontada pelas pesquisas semanais também realizadas pelo instituto.
Taxa de desemprego sobre em setembro
No mês de setembro, a população ocupada totalizou 82,934 milhões de pessoas, alta de 1,0% em relação a agosto, com 793 mil vagas a mais. Entretanto, o total de ocupados ainda não retomou o patamar de maio no setor de economia, quando somava 84,4 milhões de pessoas.
Em relação à população desocupada, esta cresceu de 12,9 milhões em agosto para 13,5 milhões de pessoas em setembro, alta de 4,3% ante agosto, com aproximadamente 560 mil pessoas a mais. Já em comparação a maio, quando começou a pesquisa, a taxa de desemprego saltou 33,1%.
Inativos
Por outro lado, o contingente de inativos sofreu queda de 75,2 milhões em agosto, para 74,1 milhões no mês passado. Ou seja, uma redução de 1,5%.
Além disso, entre os inativos, segundo a pesquisa do IBGE, 26,1 milhões gostariam de trabalhar, mas não procuraram trabalho. E 16 milhões deles ainda argumentaram que não buscaram uma vaga por causa da pandemia ou pela de trabalho em sua localidade. Em contrapartida, o nível de ocupação subiu de 48,2% em agosto para 48,6% em setembro.
Afastamento
Em relação aos ocupados em setembro, com 82,9 milhões, 4,5 milhões deles estavam afastados do trabalho que tinham na semana de referência. E 3,0 milhões deles devido ao distanciamento social.
No entanto, os indicadores de taxa de desemprego vêm caindo desde o começo da pandemia, em razão da diminuição das medidas de isolamento. Portanto, entre os ocupados afastados do trabalho em setembro, quase 1,1 milhão de pessoas estavam sem receber salário.
Regiões com maior taxa de desocupação
Por outro lado, entre as regiões com maior taxa de desocupação, estão: Nordeste (16,9%), seguida por Norte (14,8%), Sudeste (14,2%), Centro-Oeste (12,1%) e Sul (9,8%).
Taxa de desemprego entre as mulheres
Por fim, a taxa de desemprego entre as mulheres foi de 16,9%, contra um resultado de 11,8% entre os homens.
Em contrapartida, as pessoas de cor preta ou parda, a taxa de desemprego cresceu 0,7 ponto percentual em relação a agosto, para 16,1% em setembro. Já a taxa de desocupação dos brancos ficou estável em 11,5%.
*Foto: Divulgação/ Pedro Ventura/Agência Brasília
