Lucro da B3 no 1º trimestre: volatilidade e onda de IPOs levanta receita

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Lucro da B3 no 1º trimestre subiu acima do esperado por analistas, beneficiada por um ambiente ainda robusto de ofertas de ações

Na quinta-feira passada (6), foi constatado que o lucro da B3 no 1º trimestre subiu acima do esperado por analistas, beneficiada por um ambiente ainda robusto de ofertas de ações. Além da volatilidade do mercado, que estimulou os volumes e as receitas no período.

No dia 6, a empresa de insfraestutura de mercado financeiro também anunciou que o lucro líquido de R$ 1,26 bilhão no período, alta de 22,5% ante igual período de 2020.

Lucro da B3 no 1º trimestre

O lucro da B3 no 1º trimestre somou R$ 1,336 bilhão. Mas isso, em termos ajustados, e com avanço de 15,5% em um ano. E ainda pouco acima da previsão média de analistas consultados pela consultoria Refinitiv, de R$ 1,2 bilhão.

Em contrapartida, o resultado operacional medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebtida) no trimestre somou R$ 1,9 bilhão. Portanto, também acima das previsões de analistas, de R$ 1,7 bilhão, de acordo com a Refinitiv.

Cinco ofertas iniciais de ações (IPOs)

No trimestre, as cinco ofertas iniciais de ações (IPOs) e as sete ofertas subsequentes (follow-ons) movimentaram R$ 32,8 bilhões. Além disso, o movimento só não foi maior por causa da volatilidade no mercado. Ela elevou os volumes de negócios. Mas por outro lado levou mais de 30 companhias a desistirem de listagem na bolsa.

Apesar de uma política recente de redução de tarifas, a receita da B3 cresceu 25,8%, a R$ 2,4 bilhões. Já os gastos, por sua vez, avançaram 10,6%, para R$ 661,2 milhões.

Por fim, a empresa disse que seu conselho de administração autorizou a emitir R$ 3 bilhões em debêntures, distribuídas em duas séries, com vencimentos em 3 e 5 anos.

*Foto: Divulgação/Vivara