Realidade aumentada focada na comunidade negra integra projeto da Meta

Realidade aumentada focada na comunidade negra

Realidade aumentada focada na comunidade negra faz parte do Desafio RAP: Realidade Aumentada na Pele, que promove diversidade, equidade e inclusão dentro do metaverso

Nesta semana, a Meta lançou o Desafio RAP: Realidade Aumentada na Pele, que promoverá diversidade, equidade e inclusão dentro do metaverso.

Realidade aumentada focada na comunidade negra

O programa será exclusivo no Brasil. Além disso, o projeto vai propor treinamento e premiação com foco na educação e desenvolvimento da comunidade negra no ecossistema de realidade aumentada (RA) no país.

Atualmente, em termos de nível mundial, mais de 700 milhões de pessoas utilizam filtros de realidade aumentada por meio dos aplicativos Facebook e Instagram. Sendo assim, o Desafio RAP busca reduzir as lacunas de inclusão e diversidade dentro do ambiente digital. Com isso, é possível criar novas oportunidades econômicas, uma vez que 56% da população brasileira é formada por pessoas negras.

Abertura de portas no metaverso

Por outro lado, Erick Portes Martins, gerente de parcerias estratégicas da Meta na América Latina, afirma:

“É preciso criar oportunidades de forma intencional e o Desafio RAP nasce como uma forma de abrir mais portas para a comunidade negra no universo de realidade aumentada. A iniciativa tem como premissa que ao incluir, educar e desenvolver mais criadores negros de RA, é possível promover mais diversidade, oportunidades e inclusão para esse grupo no ambiente digital.”

Duração do programa

A duração do programa é de 12 meses com a primeira etapa com foco em Educação. Já a segunda etapa será o Desafio, e a terceira etapa a Premiação. Os embaixadores serão Lucy Ramos e Esdras Saturnino, e parte do júri da premiação contará com Nathalia Carneiro, do Geledés Instituto da Mulher Negra, além de empresas aliadas da diversidade como Ambev, Grupo Boticário, L’Oréal e Magazine Luiza. Os filtros serão avaliados e escolhidos com base no pensamento e desenvolvimento exclusivo para a comunidade negra.

Premiação em junho

No mês de junho, o júri escolherá os 200 primeiros criadores de filtros negros que inscreverem os melhores trabalhos. Eles devem tomar por base os critérios de engajamento, criatividade, sofisticação e a aplicabilidade para usuários e negócios.

Por fim, na terceira etapa, de Premiação, os 10 melhores no ranking serão premiados com uma bolsa de estudos e equipamentos para continuar trabalhando na criação de um ecossistema de realidade aumentada mais inclusiva no Brasil.

*Foto: Reprodução