Shopify alimenta lojas online de 1,7 milhão de comerciantes que vendem diretamente aos consumidores
Atualmente, a Shopify usa sua tecnologia para alimentar lojas online de 1,7 milhão de comerciantes que vendem diretamente aos consumidores. Além disso, a empresa atingiu a marca de US$ 200 bilhões em valor de mercado. Isso tudo é um sinal claro de otimismo do mercado sobre sua operação e que também deve ser fortalecido com o balanço trimestral apresentado na última quarta-feira (28).
Receita da Shopify
Os analistas de mercado preveem que a receita da Shopify deve ultrapassar pela primeira vez a marca de US$ 1 bilhão, uma alta de 47% em relação ao mesmo período do ano passado. Já o lucro ajustado da empresa deve cair para 98 centavos de dólar por ação, uma queda de 7% em relação ao mesmo período do ano passado.
Superar as estimativas
Por outro lado, a companhia tem o hábito de superar as estimativas. Ela tem feito isso a cada trimestre desde que abriu seu capital. Além disso, a recente alta de casos de covid relacionados à variante Delta está fazendo com que alguns investidores procurem ações que foram bem quando as medidas sanitárias eram mais restritivas. E este é um dos motivos para a Shopify subir 7% neste mês, após um aumento de 18% em junho.
Parceria com o Google
Seu trunfo mais recente foi uma parceria com o Google. Consequentemente, a ação fortaleceu as lojas hospedadas na plataforma frente aos concorrentes. A ideia é de fortalecer uma ferramenta anti-Amazon. Só no último ano, forma eliminadas taxas dos comerciantes para anunciar no buscador.
Em contrapartida, ficou ainda mais fácil inserir imagens de produtos para pequenas lojas do Shopify. Portanto, a iniciativa resulta em mais pessoas para lojas via página de busca por imagens. A parceria foi especialmente expressiva, pois centenas de milhares de pequenas empresas se uniram à plataforma durante a pandemia.
Criptoativos
Outra novidade do site de e-commerce é o anúncio de que chegará ao universo de criptoativos. A empresa está fazendo alterações para permitir que seus clientes possam vender tokens não-fungíveis em blockchain, os chamados NFTs, diretamente em suas lojas online.
*Foto: Divulgação
