Chatbot da OpenAI: confira 10 profissões para atuar na área

Chatbot da OpenAI

Chatbot da OpenAI, sua chegada pode mudar algumas carreiras, segundo pesquisa da consultoria de recrutamento PageGroup

O mundo da tecnologia vive em constante movimento e prova disso é que a chegada do Chatbot da OpenAI pode modificar algumas profissões. É isso mesmo: você já pensou em desenvolver robôs virtuais ou se tornar especialista em inteligência artificial?

Chatbot da OpenAI

O ChatGPT segue como o assunto do momento e pautando discussões no universo tecnológico e para além dele. Isso porque a plataforma cresceu rapidamente em popularidade e atingiu 100 milhões de usuários ativos em tempo recorde, apenas dois meses após seu lançamento. É o que revela Lucas Oggiam, diretor-executivo da consultoria de recrutamento PageGroup:

“A rápida adesão a essa ferramenta tem provocado interesse por parte das empresas para implantação de sistemas de inteligência artificial.”

Além disso, enquanto muitos profissionais têm medo de perderem seus empregos, por conta do avanço da IA, as novas tecnologias prometem aquecer esse mercado e trazer até novos cargos.

Confira a seguir um levantamento da PageGroup em parceria com o próprio ChatGPT que lista 10 profissões que podem despontar com a chegada do chatbot da OpenAI:

1 – Gerente de Chatbot 

Atua na gerência e no monitoramento da conversação entre o chatbot e o usuário. É responsável pela coleta, análise e melhoria contínua dos dados a fim de aperfeiçoar a experiência do usuário. Mas, é preciso ter conhecimento técnico em inteligência artificial, machine learning e processamento de linguagem natural, além de experiência em gerenciamento de projetos e boa comunicação.

2 – Desenvolvedor de Chatbot 

É responsável por criar, projetar e implementar chatbots para diversos fins. Trabalha na criação de algoritmos de IA para reconhecer corretamente as intenções dos usuários; na integração dos serviços como APIs, armazenamento de dados e interfaces de usuário; em testes para garantir a segurança, performance e qualidade do conteúdo; e na manutenção. É necessário ter conhecimento em linguagens de programação (Java, Python, Ruby, entre outras), experiência em desenvolvimento de software e habilidades para entender as necessidades do usuário.

3 – Técnico de Chatbot 

Faz ajustes e manutenção dos robôs de conversação. Normalmente, desenvolve o diálogo do robô, programa suas respostas e ajuda a certificar que a ferramenta responde o usuário de forma apropriada. É preciso ter conhecimento em tecnologias relacionadas a chatbots (machine learning, IA e processamento de linguagem natural), habilidades em programação, ser curioso e criativo.

4 – Analista de Chatbot 

É responsável por configurar e melhorar sistemas de chatbot para aprimorar a experiência do usuário. Também é encarregado pela análise dos dados gerados pelo chatbot para criar relatórios e detectar oportunidades de melhoria. Precisa ter conhecimento técnico em programação e desenvolvimento de chatbots, habilidade para analisar dados dos usuários e identificar padrões para melhorar a experiência do chatbot.

5 – Especialista em Inteligência Artificial 

Desenvolve soluções para aprimorar a capacidade da máquina de aprender e raciocinar com autonomia. Cria, treina e testa sistemas de inteligência artificial para resolver problemas complexos. E também realiza a concepção de algoritmos, modelos, protótipos e sistemas inteligentes, além do acompanhamento do progresso dos projetos e desenvolvimento de planos de atualização ou otimização dos sistemas.

Necessário ter conhecimento avançado em linguagem de programação (Python, R, Java, JavaScript), habilidades em matemática, estatística, algoritmos e estruturas de dados.

6 – Designer de experiência do usuário de Chatbot (UX Designer) 

Desenvolve soluções que melhoram a experiência dos usuários e ajudam os clientes a encontrar a informação que procuram de forma fácil e clara, o que inclui navegação intuitiva, fluxos de conversa claros, recursos visuais e jogos. É preciso ter conhecimento em design thinking, capacidade de identificar as necessidades e expectativas dos usuários do chatbot através de métodos de pesquisa e análise de dados.

7 – Consultor de Chatbot 

Ajuda os clientes a desenvolver, implementar e gerenciar chatbots inteligentes para melhorar a experiência do usuário. Trabalha diretamente com o cliente para compreender suas necessidades, desenvolver processos eficazes e propor soluções para problemas específicos. É necessário conhecer profundamente as ferramentas e tecnologias para construir e manter chatbots, capacidade de análise e resolução de problemas.

8 – Engenheiro de Dados para Chatbot 

Atua na construção e manutenção de algoritmos e bases de dados que permitem ao chatbot responder as perguntas do usuário. Cria modelos de aprendizado de máquina para otimizar o comportamento do chatbot e melhorar a experiência do usuário. Também extrai, filtra e treina dados para chatbots. Necessário conhecer modelagem de Dados, APIs e integrações, além de experiência em linguagens de programação.

9 – Desenvolvedor de Modelos de Aprendizado de Máquina para Chatbot 

Cria algoritmos que permitem que os chatbots reconheçam e compreendam o contexto do diálogo entre usuários e robôs. Também programa o chatbot para ajustar suas respostas às necessidades de informação dos usuários. Precisa ter conhecimento em programação e experiência em Python ou R, estatística e matemática, ciência da computação e engenharia de dados.

10 – Pesquisador de Chatbot 

Por fim, o pesquisador desta área é responsável por desenvolver e aprimorar os bots existentes, abrangendo coleta de dados, criação de estratégias para interação, estudo das melhores práticas do setor, aplicação de sistemas de inteligência artificial, além de avaliação das respostas e comportamentos do bot. Sua missão é criar um software interativo e intuitivo que proporcione experiências agradáveis e relevantes aos usuários. Além disso é preciso ter conhecimento técnico sólido em áreas como inteligência artificial, machine learning e linguagem computacional, habilidades analíticas, comunicação clara e didática.  

*Foto: Reprodução/Unsplash (Andrew Neel)