Máscaras Knit rendem receita média de R$ 6 milhões

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Máscaras Knit foram criadas após viagem aos Estados Unidos, no começo da pandemia, por dois empreendedores de Novo Hamburgo (RS)

Com a obrigatoriedade do uso de máscaras por conta dos riscos de contaminação pelo novo coronavírus, os empreendedores Pedro e Henrique Zorzi decidiram criar uma marca que aliasse segurança, conforto e bem-estar. Nasceu assim a empresa Knit, em Novo Hamburgo (RS), terra natal dos fundadores.

Máscaras Knit foi aposta da dupla de empreendedores

Assim como diversas empresas no começo da pandemia, a agência de publicidade BVZ perdeu alguns clientes. Este é o primeiro negócio de Pedro e Henrique, que largaram seus cursos de direito e economia, respectivamente, para entrar na área de publicidade, setor de real interesse de ambos.

Porém, após voltarem de uma viagem aos Estados Unidos, os sócios identificaram por lá um mercado promissor de venda de máscaras de proteção facial para brecar os riscos de contaminação. No entanto, eles queriam contar com um diferencial e conseguiram. Logo de cara, a dupla fez sucesso rapidamente.  

Máscaras Knit – conforto e estilo

O sucesso se deve a um design mais estiloso e confortável, aliado a maior segurança que outras máscaras disponíveis no Brasil. Portanto, os sócios identificaram uma chance de ouro neste nicho de mercado e sabiam que tinham em mãos um produto de qualidade com alta demanda.

Parceiros na Serra Gaúcha

Para garantir a qualidade, os empreendedores buscaram parcerias com fábricas de malharias da Serra Gaúcha, região conhecida por sua produção de calçados e tecidos. Hoje, a Knit possui mais de 150 funcionários e opera de modo completamente digital. E em fevereiro deste ano já tinha vendido mais de 458 mil máscaras.

Pensando sempre em melhorar a experiência de seus consumidores, a Knit lançou recentemente a máscara Max95. Ela promete mais segurança aos clientes, além de possuir características se segurança similares aos modelos N95 ou PFF2. E são certificadas pelo Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos.

Filtragem

A Max95 promete filtrar até 97% das partículas e conta com material antiviral, e pode ser lavada 100 vezes. A empresa orienta ainda a troca dos filtros sempre após seu uso, pois eles são capazes de bloquear partículas bem pequenas que estejam presentes no ar. Eles são produzidos em tecidos SMMMS de tripla camada, com camada central de material impermeável.

Matéria-prima

As máscaras Knit possuem o diferencial de serem confeccionadas por poliamidas e poliéster. O primeiro material é usado na área interna, gerando conforto e é onde está presente a tecnologia antiviral. Já, o poliéster se encontra na parte externa e promove maior resistência ao produto.

Outros produtos

Por outro lado, a empresa sabe que os dias de pandemia podem estar contados. Com isso, ela busca oferecer outros produtos aos clientes. Sendo assim, eles apostaram em multivitamínicos com o objetivo de melhorar a imunidade, e também nos óleos essenciais. Tais produtos já correspondem aproximadamente a 40% da receita da empresa. E isso tudo prova como esses empreendedores são capazes de se adaptar a qualquer mudança do mercado.

Faturamento médio de R$ 6 milhões por mês

Assim que a Knit passou a operar no país, suas vendas foram um sucesso. Tanto é que hoje o faturamento mensal, em média, é de R$ 6 milhões. Sua clientela vai além do Brasil, tendo pedidos de outros países, como Estados Unidos, Austrália e diversos países europeus.

Grande polo de vendas em São Paulo

Mas a cidade de São Paulo é sua maior compradora, com quase metade das vendas. Portanto, para facilitar a logística, a empresa abriu dois pontos de venda e distribuição na região paulista.

Apesar da sede da Knit continuar em Novo Hamburgo é seu e-commerce próprio o responsável por cerca de 90% das vendas atualmente. Mas, a marca ainda possui parceiros estratégicos como o Mercado Livre a Amazon, além de farmácias e lojas esportivas.

Inovação e sustentabilidade

Os sócios têm o objetivo de tornar as máscaras Knit cada vez mais inovadoras ao mercado. Além disso, eles apostam na sustentabilidade em sua linha de produção. Prova disso é que metade da matéria-prima usada na confecção das máscaras vem de garrafas PET reutilizadas. A empresa também promete reduzir cada vez mais os impactos ao meio ambiente em sua cadeia de produção.

Hoje, para cada máscara comprada, duas garrafas plásticas são reutilizadas e, consequentemente, retiradas do meio ambiente. Os sócios afirmaram que pretendem buscar mais alternativas de embalagens e processo de fabricação que sejam menos impactantes ao meio ambiente.

Por fim, é possível notar que a marca Knit conseguiu inovar e reinventar o setor PME de máscaras, sem nem pensar nesta possibilidade antes. Isso porque já possuíam um negócio bem estruturado como a BVZ, mas que perdeu clientes com a pandemia e fez com que Pedro e Henrique pensassem em outra alternativa de receita, e deu certo.

*Foto: Divulgação